Pesquisa histórica é passo importante para beatificação de Pe. Reus

Pesquisa histórica é passo importante para beatificação de Pe. ReusColeta de dados tem o objetivo de reunir informações sobre o passado do jesuíta e reforçar o pedido de beatificação junto ao Vaticano


Em andamento há quase sessenta anos, o processo de beatificação do Pe. Reus agora dá um importante passo: a coleta de informações sobre a vida e as ações do jesuíta está ganhando forma e deve ser finalizada nos próximos meses. É o que conta o Pe. Inácio Spohr, um dos envolvidos no projeto. “É um trabalho bastante técnico. stamos buscando referências da passagem de Reus por diversos lugares, como Porto Alegre, Rio Grande e São Leopoldo”, explica.

Entre o material reunido, estão cerca de 2.000 fotocópias de diários e documentos em latim, alemão gótico e português. Os textos apontam, entre outros dados, passagens de Reus pelo Colégio Anchieta, em Porto Alegre, e Cristo Rei, em São Leopoldo. Além disso, indicam palestras e retiros que tiveram o comando do jesuíta.

Além de Spohr, trabalham na coleta Arthur Blásio Rambo, professor da Unisinos, e Luiz Osvaldo Leite, professor da UFRGS e ex-professor do Anchieta. O relatório final, que servirá de complemento ao material que já se encontra em Roma, deve ser apresentado por Ângela Molin, cuja dissertação de mestrado era relacionada ao religioso – material também anexado ao pedido de beatificação.

Além do trabalho realizado no Brasil,em Roma, o processo é acompanhado por brasileiros É o caso do Ir. Afonso Wobeto, que retornou à Itália nesta segunda-feira, 29. O Secretário Particular do Superior Geral da Companhia de Jesus, Pe. Adolfo Nicolás, chegou ao Brasil em 23 de julho para descansar, visitar parentes, rever amigos e participar de um retiro.

Na Itália, Wobeto acompanha de perto o processo de beatificação. O religioso vive no prédio da Cúria Geral, onde também está localizada a Postolação Geral, que recebe os pedidos de beatificação. O material que chega é analisado e, depois, encaminhado ao Vaticano.

O processo de beatificação de Pe. Reus teve início em 1953, seis anos após sua morte. Os quase sessenta anos de espera se devem à complexidade da causa. É necessária uma pesquisa histórica bastante detalhada, que trace um panorama dos lugares por onde passou e o que fez o religioso.

Segundo o Ir. Wobeto, a causa está sendo acompanhada quase direto de Roma. “O bispo D. Zeno Hastenteufel está pessoalmente interessado”, diz. Ainda assim, o jesuíta reforça que é preciso ser paciente: “É um processo moroso, complicado. Precisa ser bem feito. Atualmente, há mais de 100 nomes na lista de espera pela beatificação, incluindo brasileiros.”

Na Companhia de Jesus há mais de 50 anos, o Ir. Wobeto tem forte ligação com a causa Pe. Reus. Em 1985, a convite da Tchê Editora, escreveu Padre Reus, o 18º volume da coleção Esses Gaúchos, que reuniu os maiores nomes da história do Rio Grande do Sul. Entre os biografados, Elis Regina, Landell de Moura, Leonel Brizolla e Gildo de Freitas. Em 1998, com o apoio da Editora Pe. Reus, publicou outra biografia do religioso, Pe. João Baptista Reus.

Pe. Reus
Nascido na Alemanha em 1868, o padre jesuíta João Baptista Reus chegou ao Brasil em 1900. Em 1913, foi pároco nas cidades de Rio Grande, Porto Alegre e São Leopoldo. Depois, por 33 anos, foi professor. Lecionou liturgia no Seminário Central de São Leopoldo e foi orientador espiritual. Era reconhecido por sua piedade e devoção, falecendo em fama de santidade no dia 21 de julho de 1947

Fonte:http://www.jesuita.org.br/pesquisa-historica-e-passo-importante-para-beatificacao-de-pe-reus/

Hóstia: O que a palavra lhe sugere?

Hóstia: O que a palavra lhe sugere?

Os cristãos adotaram a palavra hóstia para referir-se ao Cordeiro, certa vez, pensando sobre o "Sacramento da Caridade", me fiz a seguinte pergunta: Por que será que costumamos associar "eucaristia" com "hóstia".

Fala-se em adorar a hóstia, ajoelhar-se diante da hóstia, levar a hóstia em procissão (na festa de Corpus Christi), guardar a hóstia... Uma criança chegou certa vez para a catequista e perguntou: "Tia, quanto tempo falta para eu tomar a hóstia?" (Referia-se à primeira comunhão).

Tive então a idéia de ir atrás da origem da palavra "hóstia". Corri para um dicionário (aliás, vários), e me dei conta que esta palavra vem do latim. Descobri que, em latim, "hóstia" é praticamente sinônimo de "vítima". Ao animal sacrificado em honra dos deuses, à vítima oferecida em sacrifício à divindade, os romanos (que falavam latim) chamavam de "hóstia". Ao soldado tombado na guerra vítima da agressão inimiga, defendendo o imperador e a pátria, chamavam de "hóstia". Ligada à palavra "hóstia" está a palavra latina "hóstis", que significa: "o inimigo". Daí vem a palavra "hostil" (agressivo, ameaçador, inimigo), "hostilizar" (agredir, provocar, ameaçar). E a vítima fatal de uma agressão, por conseguinte, é uma "hóstia".

Então, aconteceu o seguinte: O cristianismo, ao entrar em contato com a cultura latina, agregou no seu linguajar teológico e litúrgico a palavra "hóstia", exatamente para referir-se à maior "vítima" fatal da agressão humana: Cristo morto e ressuscitado.

Os cristãos adotaram a palavra "hóstia" para referir-se ao Cordeiro imolado (vitimado) e, ao mesmo tempo ressuscitado, presente no memorial eucarístico.

A palavra "hóstia" passa, pois, a significar a realidade que Cristo mesmo mostrou naquela ceia derradeira: "Isto é o meu corpo entregue... o meu sangue derramado". O pão consagrado, portanto, é uma "hóstia", aliás, a "hóstia" verdadeira, isto é, o próprio Corpo do ressuscitado, uma vez mortalmente agredido pela maldade humana, e agora vivo entre nós feito pão e vinho, entregue para ser comida e bebida: Tomai e comei..., tomai e bebei...

Infelizmente, com o correr dos tempos, perdeu-se muito este sentido profundamente teológico e espiritual que assumiu a palavra "hóstia" na liturgia do cristianismo romano primitivo, e se fixou quase que só na materialidade da "partícula circular de massa de pão ázimo que é consagrada na missa". A tal ponto de acabamos por chamar de "hóstia" até mesmo as partículas ainda não consagradas!

Hoje, quando falo em "hóstia", penso na "vítima pascal", penso na morte de Cristo e sua ressurreição, penso no mistério pascal. Hóstia para mim é isto: a morte do Senhor e sua ressurreição, sua total entrega por nós, presente no pão e no vinho consagrados. Por isso que, após a invocação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho e a narração da última ceia do Senhor, na missa, toda a assembléia canta: "Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus".

Diante desta "hóstia", isto é, diante deste mistério, a gente se inclina em profunda reverência, se ajoelha e mergulha em profunda contemplação, assumindo o compromisso de ser também assim: corpo oferecido "como hóstia viva, santa, agradável a Deus" (Rm 12,1). Adorar a "hóstia" significa render-se ao seu mistério para vivê-lo no dia-a-dia. E comungar a "hóstia" significa assimilar o seu mistério na totalidade do nosso ser para se tornar o que Cristo é: entrega de si a serviço dos irmãos, hóstia.

E agora entendo melhor quando o Concílio Vaticano II, ao exortar para a participação consciente, piedosa e ativa no "sacrossanto mistério da eucaristia", completa: "E aprendam a oferecer-se a si próprios (grifo nosso) oferecendo a hóstia imaculada, não só pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele e, assim, tendo a Cristo como Mediador, dia a dia se aperfeiçoem na união com Deus e entre si, para que, finalmente, Deus seja tudo em todos" (SC 48).

Frei José Ariovaldo da Silva, OFM
Mestre em Sagrada Liturgia, prof. Inst Teológico Petrópolis

Fonte: http://cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12635

Aconteceu em nossa Igreja...

Bento XVI encontrou os voluntários católicos europeus

O evento destacou o tema do voluntariado cristão como forma gratuita de amor. Devemos "imitar Cristo”, disse o Cardeal Robert Sarah, presidente do Pontifício Conselho Cor Unum, que abriu o evento na tarde de quinta-feira.

A nossa "motivação é em direção a Paz: viver e cooperar com a sociedade". Deus dá ao homem a vontade para que ele siga o caminho do bem - prosseguiu o cardeal- evocando São Tomas de Aquino. A formação para o voluntariado nos "confirma na fé, na esperança e no amor".

Uma idéia de voluntariado fundado no amor, "presente gratuito que recebemos de Deus", e nós “devemos dar de graça o que de graça recebemos" - destacou o cardeal - citando Bento XVI em Caritas in Veritate,como característica do voluntário católico. "Não é filantropia, mas sacrifício pelos outros", imitando Cristo e sendo testemunha para aqueles que estão longe da fé.

O voluntário católico deve ser "testemunha de fé e bondadeem uma Europaque está desesperada por Cristo", deve ajudar as pessoas a crescerem e se encontrarem em uma relação pessoal, "deixando a mentalidade da eficiência e voltando para o aspecto pessoal" -advertiu o Cardeal-.

O Cardeal prosseguiu com a apresentação de um vídeo sobre o trabalho da Caritas School Team,um serviço da diocese de Rezeszow, na Polônia, que ajuda a formar os jovens e incentiva os pais ao trabalho voluntário com os mais necessitados sob orientação de um sacerdote.

“De mãos vazias não podemos dar nada” - disse o diretor da Caritas na Polônia -.

Segundo estatísticas, 56% dos voluntários são estudantes. "Os jovens sentem que a contribuição deles provoca uma sensação de bondade que outros setores da sociedade não oferecem - comentou Cardeal Sarah- a cultura do Profit, onde fazer dinheiro é o mais importante, não existe para o voluntário que sente que dar é a maior recompensa.
"Que o encontro com o Papa nos renove na fé e no serviço aos outros" - concluiu o Cardeal.
Após a intervenção do Cardeal Sarah, o evento prosseguiu com o testemunho sobre o voluntariado de Veronika Otturbay da Comunidade Arché.
A Comunidade Arché que atende pessoas portadoras de deficiências mentais na França, oferece um programa de formação para voluntários de 80hrs que aborda aspectos da vida fraterna, afetiva e familiar para que estes possam participar da missão.
"Os profissionais são indispensáveis, mas a presença dos jovens missionários é indispensável para a reintegração dos pacientes na sociedade”.
O Encontro prosseguiu com um Open Fórum e teve seu encerramento no dia seguinte, em um encontro com Bento XVI e missa celebrada na Basílica de São Pedro.
Em seu discurso aos participantes do Encontro dos Voluntários Católicos dos Países Europeus, o Papa incentivou os jovens “a descobrir no trabalho voluntário uma forma de crescer no amor oblativo, que dá um profundo sentido à vida”. -e concluiu- “Peço a Deus que olhe para vossas obras de serviço e vos torne cada vez mais fecundos espiritualmente, para o bem da igreja e do mundo. A vós e aos vossos colegas concedo minha benção apostólica”.

fonte: http://www.zenit.org/article-29248?l=portuguese

Qual é a diferença entre Padre da Igreja e Doutor da Igreja?


O termo Doutor da Igreja, que se associa muitas vezes ao de Padre, não é um simples sinônimo. Indica um grau a mais, pois nem todos os Padres são Doutores.

Estes têm que ter as mesmas condições exigidas para os Padres, menos para a antiguidade, pois os Doutores pertencem a todas as idades da Igreja.

Originariamente, a palavra Padre designava, de um modo geral, todos aqueles que estudava a mensagem de Cristo.
Pouco a pouco passou a ser reservada a alguns grandes espíritos, cuja ciência eminente, rigorosa ortodoxia e exemplar santidade lhes conferiam uma autoridade admitida por todos.

A Igreja reconheceu e designou como doutores um pequeno número de homens bem selecionados. A Igreja bizantina venera três Doutores: São Basílio, São Gregório Nazianzeno e São João Crisóstomo.
Roma acrescenta um quarto oriental - São Atanásio. E também quatro ocidentais: São Ambrósio, São Jerônimo, Santo Agostinho e São Gregório Magno. São estes os oito "Grandes doutores da Igreja".

O simples qualitativo de Doutores Eclesiae foi também oficialmente concedido pela Igreja a ocidentais como São Hilário de Poitiers, São Leão Magno e São Isidoro de Sevilha. E a orientais como São Atanásio, São Efrém e São João Crisóstomo. Mais tarde também a escritores da Época Medieval e Moderna como São Alberto Magno, São Tomás de Aquino, Santo Antônio de Pádua e mais recentemente a Santa Teresinha do Menino Jesus.

Fonte:http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=5495

O Papa certo para tempos incertos

O Papa certo para tempos incertos
Você que é jovem e deseja viver uma experiência com Deus, não deixe de visitar a Canção Nova e participar do Acampamento Revolução Jesus, que acontece entre os dias 11 e 15 de janeiro.
Durante os cinco dias de acampamento, os jovens poderão participar de pregações, Adoração ao Santíssimo, provas radicais, Santa Missa, orações e vários módulos.

Entre esses módulos, haverá o “Pope 2U”, que terá, entre os pregadores, seminaristas de Florianópolis (SC), responsáveis pelo site “Catecismo Jovem”. O módulo tem por objetivo abordar assuntos sobre a maneira com que nosso Papa Bento XVI apresenta a fé, essencialmente no tocante à juventude.

Seminaristas de Florianópolis estarão no Acampamento Revolução Jesus
Foto: Robson Siqueira

Guilherme Fontes, palestrante convidado para o 'Pope 2U', diz que o Papa não é tão inalcançável como as pessoas imaginam que ele seja. "Devemos recorrer a ele, pois vivemos em uma sociedade individualista, marcada pelo desejo do ter, esquecendo a necessidade de ser. Muitos se omitem diante desta realidade para ser agradáveis, amigo se não contestar". O Bento XVI é o Papa certo, o amigo certo para estes tempos incertos, pois é ele quem busca caminhos para estes novos tempos e para os desafios tão incomuns, levando-nos a fazer o melhor para nossas vidas".

Ainda sobre o Pontífice, Guilherme esclarece que é por meio da amizade e, principalmente, por seu exemplo, que Bento XVI se aproximou dos jovens com o 'YouCat' (o Catecismo Jovem da Igreja). "Na verdade, o YouCat pode ser considerado como um grande presente do Santo Padre, que é um grande conhecedor do Catecismo da Igreja Católica, pois ele conhece as necessidades e as carências que afastam o jovem da Igreja; por isso, busca meios para praticar uma nova evangelização".

Os jovens seminaristas estão se preparando intensamente para o Acampamento Revolução Jesus. Segundo eles, “será um grande desafio”. Serão três momentos em que os participantes deste módulo poderão conhecer um pouco melhor o 'YouCat'. "A ideia é mostrar a eles como surgiu o Catecismo Jovem, as possibilidades práticas para utilizá-lo tanto nos espaços virtuais quanto nos concretos, dos grupos de jovens e outros. Serão momentos com muita músicas e partilha de um jeito jovem e descontraído", conta o seminarista.

Responsáveis pelo blog Catecismo Jovem, uma ferramenta que vem ao encontro do apelo do Pontífice, eles contam que, ao ler as primeiras páginas do 'YouCat' e ver o apelo do Papa de se lançarem nas novas mídias para evangelizar, surgiu, de imediato, a ideia da criação das ferramentas. "Foi um 'sim' imediato, mas com algumas dúvidas. No entanto, aquela semente que foi plantada no ano passado, hoje, gera frutos com o nome de 'Projeto de Evangelização @CatecismoJovem'".

Um dos apelos do Papa Bento XVI foi que a Igreja fizesse uso das mídias sociais, da internet, para levar a evangelização até os jovens, porque elas fazem parte da vidas destes. "Percebemos que as novas mídias não estão separadas da vida dos jovens, porque muitos deles estudam e se relacionam pela internet. Percebendo esta tendência, o Papa tem, por diversas vezes, ressaltado a importância de estarmos ligados a este meio de comunicação, pois lá encontraremos o jovem de hoje. O grande desafio que vivemos é como evangelizar com a ajuda destas ferramentas e encontrar a juventude, apresentar-lhes a mensagem do Evangelho sem invadirmos seu espaço", relata Guilherme.
fonte: cancaonova.com